Os Sinais dos Tempos
A decisão à favor do casamento gay tomada ontem pela Suprema Corte americana é emblemática, pois é marca indelével de uma nova era. A questão em voga não é a decisão em si, pois em 2013 a união civil homoafetiva foi regulamentada no Brasil pelo Conselho Nacional de Justiça, mas o lugar e a forma como a mesma foi promulgada. Os EUA desde a sua fundação foram reconhecidos como uma nação livre, democrática, com Estados independentes e acima de tudo estabelecida sob a égide dos princípios morais e éticos do protestantismo, que por sua vez tem sua base na cultura judaico-cristã. O que nos chama atenção na pressão popular que resultou na sentença de ontem, foi a mudança abrupta na visão conservadora da nação. Segundo analistas, no início do século menos de 20% dos americanos aprovavam a união homoafetiva, hoje são mais de 60%. Essa mudança repentina não é um fenômeno ianque, mas uma tendencia mundial e não está atrelada apenas as questões da liberdade sexual. O dia 2