Prioridade Quatro: Vida Ministerial


          Hoje abordaremos a quarta prioridade da série Estabelecendo Prioridades. Trata-se da vida ministerial. Assim como devemos designar um tempo para a vida com Deus, com o cônjuge e com a família, o mesmo devemos fazer para com o ministério, pois é nesse ponto que exercitamos a nossa fé, plantando as sementes que durarão por toda eternidade.
          Gosto particularmente de tratar sobre o assunto, principalmente pela possibilidade de desconstruir alguns paradigmas, tais como:  somente alguns no corpo de Cristo são chamados para o ministério, existe o ministério de tempo integral e parcial e o ministério é determinado pela função que se ocupa na igreja local. 
          O primeiro dogma que gostaria de tratar é a ideia tão difundida de que somente algumas pessoas no Corpo de Cristo são chamadas para desenvolverem um ministério. Isso é um engano! Veja o que o Apóstolo Paulo escreveu em 2ª Coríntios, 5: 18: "E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação". Quando aceitamos a Cristo recebemos imediatamente o ministério da reconciliação, que será desempenhado em nossas vidas através das mais diversas atividades, como: Pregação, ensino, louvor, zeladoria, portaria, secretariado, etc... Resumindo, tudo que fazemos para Deus, deve ser com o intuito de levarmos as pessoas a se reconciliarem com Ele.
          Outro paradigma é o de que o ministério  pode ser desenvolvido em tempo integral ou parcial. Isso ocorre porque confundimos o período em que estamos desenvolvendo o trabalho na igreja e as atividades que desempenhamos fora da mesma, além de acontecer também quando somos remunerados ou não pela congregação. Para compreendermos melhor vou usar a figura de um pastor que divide seu tempo entre um emprego e o pastoreio de uma igreja, sem receber remuneração por isso. Ele será denominado como pastor de tempo parcial. Agora pergunto: Ele deixa de ser pastor quando está em seu emprego ou em outro lugar? Claro que não, sendo assim ele passa a ser pastor de tempo integral. O ministério que Deus nos dá sempre será integral, pois ele vem acompanhado com dons (talentos e habilidades), que desenvolveremos dentro e fora da congregação.
          Por fim devemos desconsiderar a ideia de que nosso ministério será designado pela função que desempenhamos na obra de Deus. Gosto de uma frase que diz: "É a unção que determina a função e o título e não o contrário". Precisamos identificar as nossas habilidades e usá-las para o serviço do Altíssimo e isso nos levará a ocupar as funções e a receber os títulos. Em 2013 decida dedicar suas habilidades para o exercício do ministério que Deus confiou a você, pois Ele lhe chamou para ser uma benção na vida daqueles que estão ao seu redor

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A COROA DE ESPINHOS

A SÍNDROME DO FILHO PRÓDIGO

Cristianismo A La Carte

As Cinco Marcas de um Líder Enganador

Deus e Sua missão entre os Homens