Adoração: Ação ou Reação?


         Provavelmente a adoração é uma das práticas cristãs com uma diversidade de definições. Para uns adorar é cantar, é orar em línguas, para outros é chorar ao sentir a presença de Deus. Vemos as mais diversas manifestações chamadas de adoração em nossas igrejas, que vão desde as canções mais tradicionais até o que hoje conhecemos com adoração espontânea. É óbvio que cada cristão acredita que o seu modo de adorar é o certo. Mas, será que existe apenas uma forma correta de adorar? Será que a adoração é uma ação humana ou apenas uma reação diante da presença divina?
         Quando nos voltamos para a Bíblia vemos em várias ocasiões que a adoração a priori não é uma ação, mas uma reação à manifestação de Deus. Vejamos o caso do profeta Isaías, que adorou ao Senhor diante da Sua glória. Ele já era um profeta, porém, passou por uma experiencia impactante ante a face divina, o que o levou a um nível de adoração muito mais profunda.
          Ao analisarmos por esse ponto de vista somos levados a uma nova perspectiva, haja vista, que se a adoração é uma reação diante da glória divina, então, a ação humana limita-se a busca por tal revelação. Sinceramente acredito nessa maneira de enxergar o ato de adorar, pois, como indivíduos limitados a natureza caída somos incapazes de expressar uma genuína adoração ao Criador. Em contrapartida, quando a homem vê-se face a face com o Senhor passa a expressar uma devoção tão profunda, impossível de ser produzida de outra forma.
          

          

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